• Antonina Nowacka

    Antonina Nowacka é uma vocalista, artista sonora, e compositora italiana com um background em artes visuais. Com anos de exploração sónica em ambientes naturais e estudo de música tradicional e peculiaridades vocais, Antonina tem vindo a desenvolver uma singular e relaxante voz hipnótica que lembra um theremin. Cria paisagens sonoras minimalistas e subtis, que levam quem a ouve por viagens imaginativas inspiradas na natureza, no espaço, nos sonhos e em acontecimentos de outro mundo.

    Tem vindo a atuar globalmente em locais como Lincoln Center ou Barbican Centre, e já colaborou com artistas como Nicolas Jaar e Sofie Birch.

    No Ponto d’Orvalho, irá inaugurar esta edição do Festival, com o seu novo trabalho Sylphine Soporifera (2024), a ser apresentado no Convento de São Domingos, Montemor-o-Novo.

  • Pousio

    Pousio serve como plataforma de investigação centrado na região do Alentejo em Portugal, explorando a sua dinâmica histórica e contemporânea através das lentes de artefactos materiais. Criado por Teresa Carvalheira, Miguel Teodoro e Mariana Martins de Oliveira, o projeto abraça o ritmo lento da região, conhecido como “vagar”, e pretende construir um arquivo descentralizado de conhecimento, transcendendo as fronteiras tradicionais da investigação. Enfatiza a interseccionalidade e as perspetivas ecológicas, procurando abordar questões urgentes como a exaustão do solo e a perda de conhecimento vernacular. Através da imersão na narrativa, “Pousio” gera ferramentas para imaginar a restauração socioecológica.

    No Ponto d’Orvalho, inauguram-se com a criação de um jantar comunitário com carácter performativo em Montemor-o-Novo, em parceria com a Cooperativa Integral Minga, onde exploram noções arqueológicas em torno da dieta alentejana. No Montado do Freixo do Meio, convidam-nos a explorar um “lugar de sesta”, onde as noções de desaceleração e repouso se encontram com a uma das agroflorestas que crescem no território.

  • Francesco Ogliari

    Francesco Ogliari é um chef italiano que se tornou uma figura de destaque na cena gastronómica Alentejana. A sua experiência profissional inclui passagens por diversas cozinhas conceituadas, onde desenvolveu um estilo próprio, caracterizado pela fusão de técnicas clássicas com inovação. Em busca de novos desafios e inspirado pela herança cultural e gastronómica portuguesa, Francesco mudou-se para Évora, onde fundou o restaurante Tua Madre, em conjunto com Marisa Tiago.

    O restaurante Tua Madre é um reflexo da filosofia culinária de Francesco, que combina ingredientes locais frescos e sazonais, com sabores mediterrâneos. Francesco é defensor do uso sustentável dos recursos e da valorização dos produtos locais, procurando trabalhar em estreita colaboração com produtores da região.

    No sábado, dia 14, juntamo-nos a Francesco na Cantina do Montado do Freixo-do-Meio, para desfrutar das duas refeições principais do dia, preparadas pelo Chef e pela sua equipa.

  • Rafael Toral

    Rafael Toral é um músico e compositor português, reconhecido internacionalmente pelo seu trabalho inovador e experimental no campo da música eletrónica e improvisada, e pela exploração de novos territórios sonoros.

    A sua trajetória artística é marcada pela constante busca por novas formas de expressão musical, pela improvisação e performance ao vivo, e pela criação de instrumentos musicais que desafiam as fronteiras entre a música eletrónica e a improvisação jazz.

    Além da sua carreira como músico, tem sido um colaborador ativo em várias iniciativas artísticas e educacionais, realizando workshops e palestras sobre a improvisação e música eletrónica. A sua influência estende-se além do território nacional, sendo uma presença regular em festivais e eventos de música experimental em todo o mundo.

    Em Fevereiro deste ano, lançou a sua mais recente obra, Spectral Evolution, realizada através de quatro anos de estudo, investigação e experimentação.

    Nesta edição do Ponto d’Orvalho, encontramo-nos com Rafael Toral no final de tarde de Sábado, para uma experiência Audio Ambiental na barragem do Freixo-do-Meio.

  • Violeta Azevedo

    Violeta Azevedo é uma flautista transversal experimental que cria um universo sonoro ambient, combinando composição e improvisação. Utilizando uma mistura de eletrónica, flauta e voz, molda uma série de mundos abstratos nos quais mergulha sonoramente.

    Em 2022, a Violeta participou na edição do festival Ponto d'Orvalho, durante o qual se dedicou à captura de sons ambientais ao longo dos três dias do evento. Com o seu equipamento especializado, registou uma variedade de sons que refletiam a essência e a atmosfera do festival. Após o festival, Violeta voltou a sua atenção para transformar esses registos numa composição única, explorando a riqueza sonora dos materiais recolhidos e criando uma narrativa auditiva que capturasse a experiência imersiva do Ponto d'Orvalho.

    O resultado desse processo criativo é agora apresentado sob a forma de uma instalação sonora, situada nas Agroflorestas do Monte, durante os 3 dias desta edição.

  • Francesca Heart

    Francesca Heart é artista, bailarina e investigadora italiana. Atualmente, explora a música computacional como meio de encantamento. Formou-se em dança pós-moderna com Anna Halprin, cuja influência se reflete na integração de paisagem, som, mito e sensibilidade feminina na sua paleta sempre em evolução de coreografia, música eletrónica e instalações sonoras. A sua prática desenvolve-se através de pesquisa hidro-feminista, acústica mitológica e coreologia da paisagem.

    Francesca tem apresentado o seu trabalho em locais e instituições internacionais de renome, como a Peggy Guggenheim Collection, Rewire, Nextones e a Fondazione Sozzani. Desde 2016, gere o Serpentine Dance Studio, um estúdio privado em Milão e online, que explora o movimento e a voz no seu potencial terapêutico. Além dos seus projetos pessoais, trabalha em composições musicais e coreográficas para documentários, moda e cinema.

    No Ponto d'Orvalho, contaremos com uma performance ao vivo de Francesca na segunda noite do festival, onde o Zambujeiro do Tempo, a árvore milenar que habita o Montado do Freixo do Meio, será o palco encantado para sua atuação.

  • Manuel Calado

    Manuel Calado é um reconhecido arqueólogo e historiador português, cuja carreira tem sido marcada por importantes contribuições para o estudo da pré-história e da arqueologia em Portugal.

    O seu trabalho é amplamente conhecido pelas escavações e estudos de monumentos megalíticos, particularmente na região do Alentejo, dedicando-se ao estudo de antas, cromeleques e menires, e contribuindo significativamente para a compreensão das sociedades pré-históricas que habitaram a Península Ibérica. Um dos seus projetos mais notáveis é o estudo do Cromeleque dos Almendres, um dos maiores conjuntos de menires da Península Ibérica.

    Manuel Calado é autor de várias publicações académicas e livros que abordam temas como a arquitetura megalítica, a astronomia pré-histórica e a paisagem cultural.

    É doutorado em História e Arqueologia pela Universidade de Lisboa, e atualmente, é professor convidado no Instituto Politécnico de Setúbal e da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.

    Encontramo-nos com Manuel Calado Montado do Freixo-do-Meio no sábado, dia 14 pela manhã, para a caminhada “Origens”. Focando-se nos aspetos da arqueologia e na evolução do montado ao longo da história, a caminhada dá um especial enfoque à pré-história e às metodologias científicas usadas para desvendar os modos de vida dos nossos ancestrais.

  • Andreia Garcia

    Andreia Garcia é arquiteta, curadora, investigadora, com Doutoramento pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa. Os seus interesses focam-se na prática contemporânea da arquitetura numa era marcada por fortes avanços tecnológicos e uma progressiva crise ecológica.

    Foi docente na Escola de Arquitetura da Universidade do Minho e na Architectural Association. Atualmente é vice-presidente da Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior, onde leciona no Departamento de Arquitetura. É ainda fundadora do atelier Architectural Affairs, da Galeria de Arquitectura e da Bienal de Pensamento Art(e)facts. Em 2023 foi a curadora da representação portuguesa na 18.ª Exposição Internacional de Arquitectura – La Biennale di Venezia.

    No Ponto d’Orvalho, modera a conversa de encerramento do Festival “Ecologias do Solo”, sobre estratégias resilientes dos sistemas alimentares, a saúde dos solos, a saúde mais que humana e a saúde humana.

  • Yuri Tuma

    Yuri Tuma, artista multidisciplinar brasileiro radicado em Madrid, foca-se na investigação de ecologias sonoras através da arte sonora, instalação, práticas coletivas e performance.

    Em 2020, co-fundou o Institut for Postnatural Studies (IPS) em Madrid, uma plataforma que explora a relação entre a prática artística contemporânea e a revisão do conceito de natureza. Tuma coordena workshops sobre pensamento interespécies e ecologias sonoras e colabora com instituições como o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Matadero, La Casa Encendida e INLAND.

    Nesta edição do Ponto d’Orvalho, facilita um workshop em duas partes - “Um Soar Coletivo”. Durante o workshop e representando o IPS, Tuma desdobrará diferentes abordagens, tanto teóricas quanto performativas, para facilitar a nossa compreensão relativa à ecologia sonora. Concentrando-se particularmente no “Phonocene”, descrito por Donna Haraway e Vinciane Despret como uma possível era do som, na qual a escuta é reivindicada como um veículo para acessar novas formas de habitar o território e a atual crise ecológica. Neste workshop experimental, exercitamos coletivamente diferentes maneiras de incorporar uma noção expandida do humano-animal, através de ativações vocais, sessões de escuta, escrita, meditação e interpretação de papeis. Neste processo de cura colaborativa, podemos encontrar alegrias inesperadas que nos unem nas visualizações de futuros desejáveis.

  • Jacira da Conceição

    Jacira da Conceição, nascida em 1990 em Chão Bom, Ilha de Santiago, Cabo Verde, é uma artista visual e mestranda em Artes Visuais pela Universidade de Évora. Desde 2017, vive e trabalha em Montemor-o-Novo.

    Em 2015, começou a explorar cerâmica e artes visuais, influenciada pela olaria tradicional cabo-verdiana. Durante uma estadia no Quilombo de Itamatatiua, Maranhão, Brasil, aprendeu novas técnicas cerâmicas que impactaram o seu trabalho.

    No Ponto d’Orvalho, Jacira apresenta uma instalação-performance nas Agroflorestas do Monte do Montado do Freixo do Meio. A sua arte aborda identidade, raça, beleza, insularidade e feminismo, utilizando materiais e formas da arte cabo-verdiana. Procura afirmar a mulher artista africana na arte contemporânea, criando um diálogo entre tradição e modernidade.

    A sua obra reflete sobre a relação entre corpo e terra, destacando as agroflorestas como sistemas de regeneração e espaços de conexão profunda.

  • Futuros do Passado

    O coletivo Futuros do Passado é uma plataforma criativa que cria experiências alimentares com o propósito de estabelecer ligações entre as pessoas, os seus lugares, as suas histórias e a natureza. Composto por três artistas que desenvolvem a sua atividade profissional em torno da gastronomia, utilizam a prática artística como ferramenta que lhes permite abordar e criar sobre os ecossistemas naturais e sócio-culturais, de forma a gerar ecos de regeneração do futuro.

    Francisca Paiva é formada em Culinary Arts e Food Design. Atualmente divide a sua atividade profissional entre o ensino na Escola de Hotelaria e Turismo do Chiado e no desenvolvimento de projetos de food design experience, área na qual tem colaborado com o Diogo Noronha Studio na curadoria de eventos privados, e com artistas multidisciplinares na criação de performances alimentares.

    Alice Artur e Joana Trindade Bento ambas formadas em Artes Plásticas, contam com uma vasta experiência em cozinhas profissionais, projetos de cariz cultural em várias áreas artísticas e na área do impacto social e ambiental. Há seis anos que desenvolvem projetos para a Joy Food Experiences, uma plataforma criativa com a qual desenvolvem projetos autorais e facilitam processos de criação como: eventos-experiências, palestras e workshops, consultoria para espaços de comer e lazer, ativação de marcas e projetos de impacto social.

    No segundo dia de Festival, encontramo-nos com o Coletivo no Pomar, para uma partilha do primeiro momento alimentar do dia após o despertar - dejejuar. Na alvorada da manhã, num ritual entre o momento, a paisagem e o corpo.

  • Francisco Alves

    Francisco Alves é gestor da Herdade de São Luís, localizada na Ermida de São Luís da Mogueira, Serra de Monfurado, no concelho de Évora. Esta herdade, que se destaca pelo montado de sobreiros e azinheiras que predomina na paisagem, abrange cerca de 50 hectares de áreas limpas, dos quais 25 hectares são de regadio. Com uma tradição familiar que se estende por cinco gerações, Francisco começou a trabalhar na herdade aos 20 anos, acompanhando a evolução da exploração que, inicialmente, contava com 300 vacas e 200 porcas reprodutoras. Desde então, tem-se empenhado em equilibrar as espécies presentes, ajustando a criação de acordo com as necessidades da terra.

    A empresa Porcus Natura, dedicada à criação e comercialização de porcos alentejanos, é o núcleo da atividade da herdade. Para além dos porcos alentejanos, a herdade mantém também gado bovino cruzado de Angus, ovinos Merina Preta e cabras Serpentina. Francisco Alves acredita que esta diversidade é fundamental para a implementação de um sistema extensivo de manejo regenerativo, essencial para garantir a saúde e produtividade dos solos. A sua abordagem inovadora tem sido reconhecida como referência no setor, exemplificando práticas de sustentabilidade e regeneração em sistemas agropecuários.

    Na tarde do último dia do Festival, Francisco Alves participa como orador na conversa “Ecologias do Solo”, moderada por Andreia Garcia.

  • Mariana Sanchez Salvador

    Mariana Sanchez Salvador é arquiteta e investiga paisagens alimentares, explorando a forma como os espaços que habitamos são transformados pela comida. O seu livro “Arquitectura e Comensalidade: uma história da casa através das práticas culinárias”, explora a interligação entre a arquitectura doméstica e as actividades alimentares, enquanto o seu Doutoramento em Estudos Urbanos descreve a evolução histórica da Paisagem Alimentar de Lisboa, nos séculos XX e XXI, através do mapeamento de espaços de produção, antigas rotas alimentares, mercados e lojas de produtos alimentares.

    Autora de várias publicações, Mariana foi convidada para conferências internacionais, aulas abertas e eventos públicos, bem como entrevistada para jornais, rádios e podcasts. Tem contribuído também para publicações artísticas (Almanaque), exposições e bienais de Arquitetura e Design, como a 5ª Bienal de Design de Istambul Empathy Revisited: Designs for more than one (2020), Tbilisi Architecture Biennial What do we have in common? (2020) e diversas colaborações com a Trienal de Arquitectura de Lisboa.

    No Ponto d’Orvalho, Mariana participa como oradora na conversa de encerramento do Festival - “Ecologias do Solo”.

  • The Gramounce

    The Gramounce é uma organização que reconceptualiza o mundo através da comida, estabelecendo-a como uma disciplina legítima nas artes e um veículo válido para construir significado. A organização é co-dirigida pelas artistas Nora Silva e Inês Neto dos Santos. Nora é investigadora e artista hispano-chilena baseada em Londres e Madrid, que utiliza a performance para explorar cosmologias alternativas e resistir a subjetividades impostas. Inês Neto dos Santos, artista, investigadora e educadora nascida em Lisboa e baseada em Bruxelas, explora a comida nas suas dimensões sociopolíticas, culturais e ecológicas através de performance, instalação e escultura social. A restante equipa The Gramounce é formada pelos Investigadores e Tutores Inês Coelho da Silva e Kevin Bellò, pela Assistente de Direcção Noa Jansma e pelo Editor-chefe Barney Pau.

    No Ponto d'Orvalho, The Gramounce apresenta o Brunch na Estufa do Freixo do Meio, no domingo dia 15, desenvolvido por Barney Pau, com o apoio de Inês Coelho da Silva, e a participação especial da Aquela Kombucha. Barney Pau é um criativo que trabalha na interseção entre comida e arte, focando-se em futuros alimentares, consumo queer, história da agricultura e domesticidade. Inês Coelho da Silva é uma artista e investigadora baseada entre o Porto e Londres, que usa a mesa da cozinha para refletir sobre tradições e identidades compartilhadas, explorando os atos de comer e ser comido como formas de cuidado, e discutindo paisagens alimentares locais e simbiose interespecífica.

  • Oseias

    Oseias, produtor e DJ lisboeta de ascendência angolana, é uma figura relevante na cena musical de Lisboa. Conhecido pelos seus álbuns instrumentais e pelas suas performances ao vivo, Oseias tem conquistado o público com a sua capacidade de combinar sons e ritmos de forma original. A sua presença constante nas festas noturnas de Lisboa tem-lhe permitido destacar-se pela diversidade e exploração da música eletrónica africana, criando sets que oferecem verdadeiras experiências sonoras.

    No Ponto d’Orvalho, Oseias vai encerrar a noite do segundo dia do festival com um set de duas horas na Árvore Milenar. A sua atuação promete ser um dos momentos marcantes do festival, levando-nos numa viagem musical repleta de ritmos envolventes e sonoridades inovadoras.

  • Joana Bértholo

    Joana Bértholo é uma escritora e dramaturga lisboeta, conhecida por obras como "Diálogos Para o Fim do Mundo", "Ecologia" e "Natureza Urbana". Publicou romances, livros de contos, infantojuvenis e ensaios de não-ficção. Paralelamente à criação literária, escreve regularmente para dança e teatro.

    No seu trabalho, destaca-se a forma singular como explora as consequências ambientais e sociais da ação humana.

    No último dia do Ponto d’Orvalho, apresenta-se como oradora na Conversa Ecologias do Solo, através da sua perspetiva ativista, onde a linguagem é palco para desbravar dicotomias relativas à vida humana, à sociedade e às questões climáticas.

  • Estação Cooperativa Casa Branca

    Constituída a 23 de Junho de 2021, a Estação Cooperativa é uma cooperativa cultural com sede na aldeia de Casa Branca, freguesia de Santiago do Escoural, no concelho de Montemor-o-Novo. Com cerca de 55 cooperadores individuais e 10 coletivos, a Estação Cooperativa tem como missão a regeneração integrada e participada da aldeia de Casa Branca. O foco principal da cooperativa é a reabilitação, ocupação e refuncionalização de grande parte do espaço urbano negligenciado e abandonado. Uma área de aproximadamente 13.000 metros quadrados de domínio público ferroviário, que abrange 17 edifícios, espaços exteriores e hortas;

    No dia 15 de setembro, sexta-feira à tarde, participam como oradores na conversa “Ecologias do Solo”, moderada por Andreia Garcia.

  • Adriana João

    Adriana João é uma artista que trabalha de forma transdisciplinar e intuitiva, explorando som, imagem em movimento, performance, escultura, fotografia e instalação. Estudou violino no Conservatório de Portimão Joly Braga Santos até 2013 e formou-se em Arte Multimédia – Performance/Instalação pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, onde também se pós-graduou em Arte Sonora e Arte Multimédia – Imagem em Movimento. Tem participado em exposições, performances e residências artísticas, tanto em Portugal quanto no estrangeiro, incluindo locais como a Cité Internationale des Arts em Paris, Galeria Zé dos Bois em Lisboa, e em Mayhem em Copenhaga. É co-fundadora da rádio TEIA e colabora regularmente com diversos artistas, curadores e músicos, como Róisín Berkeley, Polido, e Mariana Pestana.

    Na manhã do último dia do Festival, Adriana apresenta, em colaboração com Pedro Alves de Sousa, uma “Ode” ao Ponto d’Orvalho, na Quinta das Abelhas.

  • Pedro Alves Sousa

    Nascido em 1986 em Lisboa, Pedro Alves Sousa é músico e artista. Licenciado em Escultura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa em 2009, foi membro fundador dos “OTO”, um trio de música eletrónica improvisada que fez a sua estreia em 2008 no Instituto de Serralves. Atualmente, Pedro apresenta-se principalmente como saxofonista, mas também se ramifica em áreas como composição e produção, fotografia, escultura e performance. Entre 2018 e 2019, Pedro geriu e programou o Bar Irreal, um bar cultural associativo em Lisboa. Em 2016 e 2017, gravou as peças "RAHU" e "KETU" em colaboração com Gabriel Ferrandini, Júlia Reis, David Maranha e Alex Zhang Hungtai, que foram documentadas no filme "Barulho, Eclipse" de Ico Costa. No final de 2022, Pedro lançou oficialmente a sua editora, "Futuro Familiar", focada em lançar e registar eventos únicos e música de caráter precioso. Em 2022, Pedro lançou o álbum "Má Estrela", o primeiro registo discográfico em que todos os elementos estão unicamente subordinados às suas diretivas composicionais.

    Na manhã do último dia do Festival, Pedro Alves Sousa apresenta, em colaboração com Adriana João, uma “Ode” ao Ponto d’Orvalho, na Quinta das Abelhas.

  • Lara Espirito Santo & George McLeod

    Em Lisboa, o projeto de Lara Espírito Santos e George McLeod - SEM - nasce em 2021, apostando na criatividade, defendendo o desperdício zero e o compromisso com o meio ambiente, e mostrando uma forma diferente de existir como restaurante e de consumir alimentos sem desperdício.

    SEM é uma celebração da simplicidade e da autenticidade, fundamentada no respeito ao ingrediente principal de cada prato: Com uma cozinha impulsionada pela inovação e uso principal de alimentos regenerativos em menus baseados no conceito do micro sazonal, as suas criações são protagonizadas pelo ingrediente, especialmente vegetais na sua plenitude sazonal. A complexidade de sabores é explorada integralmente, aproveitando cada parte não utilizada anteriormente. Além disso, a cozinha é moldada por limitações auto impostas, onde a liberdade criativa surge da restrição. Cada prato conta uma história de respeito à tradição e uma conexão profunda com a natureza e suas estações.

  • Cru Atelier

    CRU Arquitectura e Investigação é uma prática integrada na Cooperativa Integral Minga, em Montemor-o-Novo, focada numa construção responsável, alimentada por uma análise profunda das qualidades éticas, estéticas e energéticas dos materiais e saberes locais. O atelier contribui para o aprofundamento e a difusão dos conhecimentos construtivos e arquitectónicos, através de várias ações, nacionais e internacionais, como workshops, visando uma transição ecológica e lógica do actual paradigma dos sectores.

    Neste workshop, exploramos, no sábado a seguir ao almoço, diversas possibilidades construtivas utilizando a terra como material principal. Sob a orientação dos arquitetos Pietro Degli Esposti e Miguel Castilho, aprendemos técnicas e métodos tradicionais e contemporâneos para uma construção sustentável.

  • Ari.You.Ok

    Ariyouok, nascido em Portugal e crescido em Cabo Verde, iniciou a sua jornada musical desde muito jovem, explorando a percussão e o beatbox. Desde 2012, desenvolve a sua música com o programa FL Studio, criando temas que combinam ritmos africanos, jazz e funk com influências de lo-fi e future trap. Em 2019, colaborou no álbum "Meia Riba Kalxa" de Tristany e está atualmente a preparar o seu primeiro álbum.

    No sábado à noite, Ariyouok atua junto ao Zambujeiro do Tempo, proporcionando uma experiência sonora única com uma abordagem inovadora que promete uma noite cheia de dança e energia!

  • Aquela Kombucha

    Aquela Kombucha foi fundada em 2019 por Maria Lima após uma viagem à Indonésia, onde descobriu a kombucha. A empresa tem como missão produzir uma kombucha deliciosa e benéfica, seguindo o processo tradicional de fermentação com equipamentos modernos para garantir um produto equilibrado e consistente. Produzida com ingredientes biológicos, sem conservantes e não pasteurizada, promove uma vida equilibrada e vital, integrando uma comunidade apaixonada pela fermentação e a diversidade microbiana do corpo humano.

    Contamos com a presença da Aquela Kombucha nesta edição do Ponto d’Orvalho, durante os três dias do Festival, e com uma colaboração muito especial com The Gramounce.

  • Serra Oca Vinhos

    Os vinhos Serra Oca são produzidos na Quinta do Olival da Murta, na região de Lisboa - Cadaval, usando castas portuguesas e viticultura biológica certificada desde 2016. A vindima é manual e as uvas são vinificadas com leveduras naturais, priorizando o tempo para a qualidade dos vinhos. As suas vinificações utilizam leveduras indígenas sem químicos, destacando as características únicas da Serra do Montejunto. Produzidos pela família Vivas, os vinhos refletem respeito pela natureza e métodos sustentáveis, resultando em vinhos frescos, autênticos e longevos.

    Contamos com a presença da Serra Oca nesta edição do Ponto d’Orvalho durante os três dias do Festival, com especial destaque durante o jantar de sábado, em conjunto com o Tua Madre.

  • Ciclo Vinhos

    A Ciclo Vinhos nasce em 2020 em Estremoz, a partir de uma vinha de sequeiro e de castas regionais. Uma vinificação com o mínimo de intervenção, livre de todas as regras e métodos convencionais, em busca da realização de vinhos leves, frescos e desconcertantes. Um ciclo de retorno ao básico, que valoriza a simplicidade, a natureza e a essência do vinho na sua versão mais selvagem.

    Contamos com a Ciclo para nos acompanhar durante todo o festival, com destaque durante o almoço do segundo dia do Festival, em conjunto com o Tua Madre.